sábado, 7 de julho de 2012

Silencioso

O silêncio que corrói
Nunca se sabe o que sente, o que  passa
Nunca há uma reação,
O retorno das questões vem meses depois dos fatos
De forma torta, mal interpretada
Diálogo franco faz falta,
mas é sinonimo de perda de tempo
Sentimentos reais são sempre monólogos eternos
Se abrir é demonstrar fraqueza
Afeto? Não, Não existe nesse vocabulário
Fraco é quem acha que é ser fraco demonstrar sentimentos
Torna-se digno de piedade
É tolice confundir dialogo com guerra,
troca de acusações
Isso cansa,
Um dia cansa.
Nunca reconhece nada,
Agradecimento? Não fez mais que obrigação
Todos tem que compreender, entender
vestir a camisa,
Enquanto apenas concorda externamente,
mas Depois, tudo vem à tona
Como diarréia no ventilador
Se acha herói, se acha otimo de lidar
Pelo simples fato de nunca se abrir,
Nunca dizer o que quer, e sofre
Sofre calado.
Quer ser mestre de quem está à sua volta
mas os únicos ensinamentos que sabe dar é de como ser solitário.
Não valoriza quem o ama
Ou não sabe demonstrar, há dúvidas.
Com provas materiais, ou fazendo coisas visivelmente à contragosto
Acha que demonstra amor
Não sabe reconhecer o que é sentimento,
Levaram seu coração há tempos.
Dedicação também gasta
Amor acaba se não for cultivado.
E sua fonte de amor verdadeiro está agonizando
E não vê, se vê não faz nada,
Julga ser humilhante demonstrar amor.
Silencioso e solitário,
Mais um Fim.





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